quarta-feira, 23 de março de 2011

Porque falámos de árvores, de poesia e de água nestes dias...

Há dias foi dia da árvore, ontem também foi dia da água…tantos dias se esquece destas mesmas árvores e da mesma água…

A árvore das raízes

a minha infância tem uma árvore
assombrosa. É uma bela história de amor
entre as nossas mãos pequeninas
e aqueles seus braços enormes, bravos e
loucos como o riso das mães,
que faziam abrandar o medo e a tarde.

oito, nove, dez: virávamo-nos à procura dos outros
pelo labirinto de grutas cavado nas raízes,
ao abrigo do vento e da solidão que não tardaria
a descobrir o nosso esconderijo.

ao parar, há dias, na ‘Deslocação do Labirinto’,
imaginei que talvez Vieira da Silva
tivesse sonhado a minha árvore. (...)

As árvores acompanham-nos desde a infância, albergando princesas, duendes e outros seres, crescem connosco. Dos seus braços pendem baloiços, às vezes ostentam declarações de amor sob forma de cicatrizes e dão abrigo aos chilreios da passarada. Quantos de nós não temos "aquela árvore", pedaço de nós, dos cenários onde nos vamos formando...
Neste excerto de um poema de Renata Correia Botelho, lembremos as árvores que trazemos da infância.
Em Almada havia uma, imensa, labirinto de raízes e troncos.

Para que falemos de árvores, de poesia e de água todos os dias...

(Retirado de Maria Luís no facebook)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Árvores de Interesse Público - Património ambiental, um atractivo turístico

A propósito do grave perigo que corre a Mata do Buçaco com o abate de dezenas e dezenas de árvores, executado de forma bárbara e que provocou a destruição de outras árvores, danificadas e derrubadas pelas primeiras. Arvores monumentais, como os cedros, raras e únicas no espaço que ocupa, um artigo interessante que fala no interesse público em preservá-las e o processo que pode passar para se conseguir esta classificação, aqui em Portugal.

“Monumentais pelo seu tamanho, históricas pelo local onde se encontram, raras ou simplesmente muito antigas. Estes são alguns dos motivos que conduzem à classificação de uma árvore como de «Interesse Público», um processo que pode, por vezes, ser demorado devido a falta de recursos humanos ou incompreensão dos proprietários, diz a Associação Árvores de Portugal. A Autoridade Florestal Nacional pormenoriza como decorre a classificação. Quanto à Associação Árvores de Portugal alerta para a necessidade de melhor proteger este património. Além da preservação ambiental, estas árvores podem tornar-se atractivo turístico.”

Para ler todo artigo clicar aqui

quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma denuncia…sobre o abate indiscriminado de arvores na Mata…

Publicamos aqui um texto sobre a destruição da Mata do Buçaco, publicada pelo Blogue Amo-te Luso, que coloca com perspicácia as questões que já aqui denunciamos…

 

Presidente da Fundação Mata do Bussaco dá razão a quem o critica

 

Entretanto continuamos a apelar que assinem a petição pública e a divulguem…

 

sábado, 5 de março de 2011

Salvemos a Mata do Buçaco…um vídeo…assinem a petição!

A barbárie aqui exposta (vejam o vídeo), refere-se ao “abate de dezenas e dezenas de árvores, executado de forma bárbara e provocando a destruição de outras árvores, danificadas e derrubadas pelas primeiras, e a criação de clareiras que começam já a ser ocupadas por espécies invasivas e infestantes.”

Assinem a petição pública, divulguem para que os nossos vindouros consigam usufruírem das nossas riquezas que são fundamentais para preservar o nosso património. Sem preservar a nossa memória não se consegue construir um futuro melhor.



terça-feira, 1 de março de 2011

Salvemos a mata do Buçaco !

A mata do Buçaco está em grave perigo! Desde Janeiro deste ano de 2011 que se tem vindo a verificar, praticado por um madeireiro contratado pela própria Fundação da Mata do Buçaco, o abate de dezenas e dezenas de árvores, executado de forma bárbara e provocando a destruição de outras árvores, danificadas e derrubadas pelas primeiras, e a criação de clareiras que começam já a ser ocupadas por espécies invasivas e infestantes.

Esta barbárie tem mesmo continuado já após terem sido feitas algumas denúncias públicas, e inclusive já depois de estar a correr um inquérito - crime a cargo do Núcleo de Protecção Ambiental da GNR de Anadia.